O terceiro encontro do Líderes do Coração teve como tema a empatia!
Uma novidade deste encontro, e que continuará nos próximos,
é a divisão do grupo de educadoras em quatro
tochas: liderança, corpo, arte e comunicação.
A idéia é que todos co-criem cada vez mais as dinâmicas do
encontro e as atividades e pesquisas que acontecem fora do encontro – inclusive
a produção deste blog!
Por isso, cada tocha ficou responsável por refletir e criar
atividades relacionadas a um dos temas. Com isso, já tivemos a Márcia e a
Joseane facilitando, pela primeira vez, exercícios de biopsicologia. Foi
ótimo!!
Para falar de empatia, voltamos nossa atenção para a
coluna. Em dupla, fizemos um exercício de massagem na coluna do outro,
reconhecendo suas vértebras... Tocar a coluna do outro, o seu eixo, é uma ótima
forma de empatizar.
O exercício da coluna e algumas de
nossas práticas geraram reflexões bem legais sobre os limites do
corpo... A Márcia falou de um vídeo, a Kisi falou sobre atletismo e saúde...
Leia mais neste post aqui!
A partir deste exercício, experimentamos outra atividade de
corpo muito legal para trabalharmos este tema: o exercício da senhora e do
soldado. Você pode ler um texto para aprender a facilitar este exercício aqui
Todos reunidos procuraram, primeiro, experimentar como
seria ter o corpo de uma senhora de idade. Como é sua postura? Como ela se
apóia? Seus ombros são curvados? Ela sente dor? Depois, todos procuraram
perceber como é o corpo de um soldado. Ele é flexível ou tem um porte mais
rígido? Como é seu peito? Como ficam suas pernas? Quais sentimentos
experimentamos durante a vivência como soldado? Raiva, ansiedade, medo? E
enquanto "velhinhas", o que sentimos?
A partir do momento em que todas experimentaram como é se
colocar no lugar de uma pessoa bem diferente, foi hora de lembrar das nossas
práticas. Quais delas poderiam ajudar a velhinha a ter menos dores? Quais delas
poderiam diminuir a tensão do soldado? Juntos, lembramos da rotação de cabeças
e ombros, do balanço do elefantinho.
Também experimentamos a empatia num exercício de contação
de história em dupla: cada pessoa contou uma história pessoal para a outra. Em
seguida, foi hora de contar a história do outro como se fosse você que tivesse
vivido. Esta brincadeira de "troca de papéis", aliás, pode virar uma
dinâmica, e render momentos ótimos. No nosso encontro, por exemplo, a Kisi contou, como se fosse sua, uma
história da Daiana,
que envolvia um cachorro que teve que ser transportado - escondido - no ônibus,
e que só não foi abandonado pela rua porque a Daiana ama cães. Detalhe: a Kisi
não gosta de cães! E, no entanto, quando ela contou, na primeira pessoa (usando
"eu", "meu cachorro", e não "ela"), todos
acreditamos que a história tinha sido vivida pela Kisi. Ela empatizou
totalmente com a aventura da Daiana!
E, para fechar, cada tocha ficou com sua tarefa para
apresentar no próximo encontro!
Nenhum comentário:
Postar um comentário