quinta-feira, 30 de junho de 2011

Empatia: terceiro encontro


O terceiro encontro do Líderes do Coração teve como tema a empatia!

Uma novidade deste encontro, e que continuará nos próximos, é a divisão do grupo de educadoras em quatro tochas: liderança, corpo, arte e comunicação.

A idéia é que todos co-criem cada vez mais as dinâmicas do encontro e as atividades e pesquisas que acontecem fora do encontro – inclusive a produção deste blog!

Por isso, cada tocha ficou responsável por refletir e criar atividades relacionadas a um dos temas. Com isso, já tivemos a Márcia e a Joseane facilitando, pela primeira vez, exercícios de biopsicologia. Foi ótimo!!
Para falar de empatia, voltamos nossa atenção para a coluna. Em dupla, fizemos um exercício de massagem na coluna do outro, reconhecendo suas vértebras... Tocar a coluna do outro, o seu eixo, é uma ótima forma de empatizar.




O exercício da coluna e algumas de nossas práticas geraram reflexões bem legais sobre os limites do corpo... A Márcia falou de um vídeo, a Kisi falou sobre atletismo e saúde... Leia mais neste post aqui!

A partir deste exercício, experimentamos outra atividade de corpo muito legal para trabalharmos este tema: o exercício da senhora e do soldado. Você pode ler um texto para aprender a facilitar este exercício aqui

Todos reunidos procuraram, primeiro, experimentar como seria ter o corpo de uma senhora de idade. Como é sua postura? Como ela se apóia? Seus ombros são curvados? Ela sente dor? Depois, todos procuraram perceber como é o corpo de um soldado. Ele é flexível ou tem um porte mais rígido? Como é seu peito? Como ficam suas pernas? Quais sentimentos experimentamos durante a vivência como soldado? Raiva, ansiedade, medo? E enquanto "velhinhas", o que sentimos?

A partir do momento em que todas experimentaram como é se colocar no lugar de uma pessoa bem diferente, foi hora de lembrar das nossas práticas. Quais delas poderiam ajudar a velhinha a ter menos dores? Quais delas poderiam diminuir a tensão do soldado? Juntos, lembramos da rotação de cabeças e ombros, do balanço do elefantinho.

Também experimentamos a empatia num exercício de contação de história em dupla: cada pessoa contou uma história pessoal para a outra. Em seguida, foi hora de contar a história do outro como se fosse você que tivesse vivido. Esta brincadeira de "troca de papéis", aliás, pode virar uma dinâmica, e render momentos ótimos. No nosso encontro, por exemplo, a Kisi contou, como se fosse sua, uma história da Daiana, que envolvia um cachorro que teve que ser transportado - escondido - no ônibus, e que só não foi abandonado pela rua porque a Daiana ama cães. Detalhe: a Kisi não gosta de cães! E, no entanto, quando ela contou, na primeira pessoa (usando "eu", "meu cachorro", e não "ela"), todos acreditamos que a história tinha sido vivida pela Kisi. Ela empatizou totalmente com a aventura da Daiana!

E, para fechar, cada tocha ficou com sua tarefa para apresentar no próximo encontro!

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