A pedidos, e com algum atraso (!), vamos publicar a receita da Torta de Brócolis da Madá, que foi servida no primeiro encontro deste ano do grupo de aprofundamento do Líderes do Coração.
Madá é Madalena, cozinheira querida e de mão cheia, que sabe preparar diversos pratos lacto-vegetarianos. O lacto-vegetarianismo é baseado em vegetais, leite e derivados; este tipo de dieta exclui o consumo de quaisquer tipos de carne e de ovos.
Assim, a torta que vamos ensinar não leva ovo na sua receita. Confiram!
Ingredientes para a massa:
- 500 gramas de farinha de trigo
- 1/2 tablete de manteiga com sal
- Sal
- Água gelada para fazer a massa podre. Não tem uma quantidade determinada, é meio a olho; vá adicionando até sua massa ficar bem mole.
Ingredientes para o recheio:
- 2 cabeças de brócolis japonês refogadas
- 2 copos de requeijão
Observação: Dá para inventar diversos recheios! Uma outra sugestão da Madá é picar palmitos e misturar com requeijão.
Modo de fazer:
- Pegue o brócolis refogado e temperado, adicione o requeikão e reserve.
- Coloque metade da massa da torta no fundo de um pirex de vidro untado. Adicione o recheio por cima. E finalize com mais uma camada de massa (a metade que sobrou).
- Leve ao forno.
Guia de referência para trazer a Liderança do Coração para a prática educativa
terça-feira, 22 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Dinâmica Repensar Soluções
Esta dinâmica foi ensinada no encontro que trabalhou o empreendedorismo, e nos ajudou bastante a ampliar a percepção e a soltar a criatividade, antes de começar a empreender nossos projetos.
Descrição:
Organize o grupo em um círculo. Introduza na roda um objeto qualquer - uma caneta, um sapato - e explique que cada pessoa terá que propor um novo uso para aquele objeto. É importante esclarecer que esta dinâmica é diferente daquela "Esta garrafa não é uma garrafa", que aprendemos no Líderes de 2010, na qual um objeto deveria ser ressignificado - a garrafa poderia virar foguete, barco, luneta, qualquer coisa. Aqui, o objeto da brincadeira deve ganhar um uso viável.
Como exemplo, podemos lembrar que no dia do encontro foi colocado um lenço no jogo. E este lenço virou saia, bolsa, corda para pular, véu para rezar. Tudo bem possível de ser feito na vida real!
Descrição:
Organize o grupo em um círculo. Introduza na roda um objeto qualquer - uma caneta, um sapato - e explique que cada pessoa terá que propor um novo uso para aquele objeto. É importante esclarecer que esta dinâmica é diferente daquela "Esta garrafa não é uma garrafa", que aprendemos no Líderes de 2010, na qual um objeto deveria ser ressignificado - a garrafa poderia virar foguete, barco, luneta, qualquer coisa. Aqui, o objeto da brincadeira deve ganhar um uso viável.
Como exemplo, podemos lembrar que no dia do encontro foi colocado um lenço no jogo. E este lenço virou saia, bolsa, corda para pular, véu para rezar. Tudo bem possível de ser feito na vida real!
RepenSER
Esta dinâmica, do projeto Senhor Sustentável, é ótima para
trabalhar o empreendedorismo. Abaixo, explicamos como facilitá-la com exemplos
que aconteceram no encontro sobre empreendedorismo do grupo de
2011 do Líderes do Coração.
Para jogar o Repenser, é preciso
ter dois ou mais grupos, com cerca de quatro a seis pessoas em cada um (é
interessante não ter poucas pessoas, para que o jogo seja divertido; e não ter
muitas, para que todos tenham a oportunidade de falar).
O facilitador fica com três
saquinhos, cada um deles contendo um monte de tarjetas de papel. O primeiro
saquinho traz os dons de uma liderança do coração, apontados por todos no
início do encontro. O segundo saquinho traz questões práticas do cotidiano de
quem trabalha com educação: reunião com pais, salário, planejamento pedagógico.
E, finalmente, o terceiro saquinho traz um monte de papéis em branco, que terão
utilidade mais para frente!
Cada grupo recebe papéis dos dois
primeiros saquinhos. Por exemplo, numa rodada, um grupo recebe as seguintes
tarjetas de papel: alegria, harmonia e reunião com os pais. Com estas palavras
e expressões, forma-se então uma pergunta. Por exemplo: Como repensar a liderança do coração por meio de uma reunião com os pais,
para trazer alegria e harmonia para as crianças?
A partir daí, todos da equipe tem
que criar juntos uma solução para esta questão. Para estimular a criatividade,
existem algumas “regras” no jogo, que foram expressas por meio de crachás, que
cada participante usava no pescoço. Eram elas:
- Foque em soluções
- Não ao não
- Incentive todas as idéias
- Sugira idéias malucas
- Desenhe! Desenhe! Desenhe!
Além dos crachás acima, sempre
estimulando todo mundo a “sair da caixinha”, ou seja, sair do conforto das
idéias mais normais para criar propostas inovadoras, havia um outro elemento
que dava um toque especial ao jogo: a palavra mágica.
A PALAVRA MÁGICA!
A palavra mágica nada mais era do
que uma palavra bem inusitada (como cabeça de bacalhau, grilo, sereia, chulé),
que era escrita no papel em branco do terceiro saquinho e lançada como estímulo
para as pessoas. Tanto o facilitador quanto quem estava jogando podiam pegar um
papel em branco, a qualquer momento, e lançar uma palavra mágica. E a equipe
que recebia esta palavra tinha que incluí-la no seu planejamento. Ou seja: como
repensar a liderança do coração por meio de uma reunião com os pais, para
trazer alegria, harmonia para as crianças... usando o chulé!
E o que nós percebemos, neste
encontro, é que estas palavras pareciam ser mágicas mesmo, pois, quanto menor o
seu nexo, mais elas abriam a cabeça e traziam novas perspectivas para o
planejamento que estava sendo construído. Quer um exemplo? Vamos colocar abaixo
o Plano do Bacalhau, criado por um dos grupos.
Depois de algumas rodadas e de uma
primeira apresentação para todos, o jogo foi para uma segunda etapa, na qual as
pessoas deveriam escolher um dos projetos feitos, e transformá-los em um
planejamento prático – já que a primeira fase era mais uma eclosão de idéias
diversas do que a elaboração de um plano estruturado. Para entender melhor,
confiram abaixo:
PLANO PRÁTICO DO BACALHAU: *
* Criado
na segunda etapa do jogo por um dos grupos:
PERGUNTA: Repensar a liderança do
coração por meio de uma reunião
com os pais para que a
criança seja amada pela própria família.
PALAVRA MÁGICA: Cabeça de Bacalhau
DESAFIOS PROPOSTOS:
Como disseminar o amor nas famílias
desestruturadas e sem base?
Como lidar com pessoas que não tem
o mesmo conhecimento e de que forma conquistar pessoas consideradas difíceis,
para que apóiem a proposta?
O PLANO
- Fazer uma pesquisa com os pais,
para saber quais são os melhores horários e dias da semana, para marcar uma
reunião em que a maioria possa estar. Para aqueles que não puderam comparecer,
abrir plantões individuais de atendimento.
- Iniciar a reunião com um momento
de acolhimento aos pais: um educador, responsável por receber todos que chegam,
entrega a cada pai um bilhete que diz: “Escolha alguém e dê um abraço”.
- Quando todos tiverem se abraçado,
explicar a importância do toque nos relacionamentos.
- Pedir para cada um escrever uma
frase para seu filho, e recolher estes papéis.
- Em seguida, mostrar para os pais
fantasias de cabeças de peixe, que as crianças fizeram durante as aulas.
Aproveitando o tema “marítimo”, usar o peixe como metáfora para falar da
importância da respiração, sugerindo que cada um se imagine como um peixe,
respirando pelas guelras, bem calmamente.
- Depois da respiração, conduzir
uma vivência de massagem.
- Momento “Quando eu era um
peixinho”: Sugerir que os pais resgatem um momento da sua infância. Fazer uma
roda de pessoas, e convidar aqueles que tem vontade para compartilhar o momento
lembrado com os outros. Desta forma, ninguém se sente obrigado a falar; só
conta algo quem sente vontade. Mas ressaltar que todos estarão participando na
escuta ativa.
- Siga o Bacalhau: Um “siga o
mestre” adaptado! Ainda com todos em roda, usar uma das fantasias de cabeças de
bacalhau como bastão da fala e da ação. Cada um que recebe a cabeça do peixe
tem que fazer um gesto bem maluco que deve ser imitado por todos.
-
Final da reunião: entregar a cada pai uma concha de brinquedo, com uma pérola e
a frase escrita por ele para seu filho lá dentro. Em seguida, chamar as
crianças na sala de reunião. Cada pai deve dar sua concha de presente para o
filho.
- Cardume final: Para encerrar, uma
dança circular com todos – educadores, pais e crianças – ao som da canção
Peixinhos do Mar.
“Quem me ensinou a nadar?
Quem me ensinou a nadar?
Foi, foi, marinheiro,
Foi os peixinhos do mar...”
Empreendedorismo: sétimo encontro
Nosso sétimo encontro teve como
tema o empreendedorismo! Depois de trabalhar a coerência, a empatia, a
co-criação, a liderança e a poesia, foi hora de colocar todos esses dons a
serviço de uma ação prática. Não que os outros encontros não tenham trazido
frutos para a vida profissional e pessoal – pelo contrário! -, mas o encontro
do empreendedorismo colocou isso em pauta com mais ênfase, ao propor a criação
de soluções inovadoras para a liderança do coração.
Para nos apoiar, contamos com o
apoio do Fábio Souza, do
projeto Senhor Sustentável.
Fábio é designer, e trouxe uma visão bem interessante sobre o processo de
criação de uma solução ou de um produto, ressaltando a importância de ser
criativo e criar idéias que realmente possam sair do papel.
O encontro começou – como já é
costume – com uma dança circular. Depois, foi hora de perceber, através de uma
contação de história, os desafios e recursos necessários para realizar um
empreendimento.
NUVEM DE PALAVRAS-CHAVE
Então foi hora de todas formarem
duplas para conversar sobre as características e recursos de uma liderança do
coração. Quais são elas? Foi aí que começaram a pipocar uma série de palavras,
que nós organizamos numa nuvem
de palavras-chave. As palavras-chave da LIDERANÇA
DO CORAÇÃO foram:
Estar aberto
Coerência
Questionar de maneira empática
Pensar antes de agir
Técnica de relaxamento
Desafio
Ser prazeroso
Fazer diferença
Liderar
Toque
Saber enxergar o outro
Cuidar de nós mesmos
Estar em paz
Fazer o bem
Oportunidade
Atenção
Beijo
Ser amado
Coerência
Cuidado com nós mesmos
Reconhecer os próprios erros
Humildade
Muitas responsabilidades
Pedir ajuda
Não existe educação sem amor
Empreender
Olhar
Contar histórias
Aprender a respirar melhor
Dar amor
Compartilhar idéias
Diálogo
Sugerir
Cultivar harmonia
Mudanças
Alegria
Poesia
Carinho
Respeitar o tempo de cada pessoa
Abraço
Levar liderança
Saber ouvir
Criatividade
Tratar do coração
Paciência
Sinceridade
Observação
Integridade
Estar aberto a novas idéias
Flexibilidade
Humanização
Viver o momento
Respeito
Co-criação
Enxergar a si próprio
Aprendizado e conhecimento
Depois de elencar tantas qualidades
e palavras positivas, foi hora de olhar para os desafios que surgem, na hora de
empreender a liderança do coração no dia-a-dia. Quais são eles? Em uma rodada
de discussões, o grupo levantou alguns: dificuldade em levar propostas novas
para suas organizações, participação pequena das famílias no desenvolvimento
dos filhos, conseguir fazer as práticas (exercícios de biopsicologia,
automassagem e respiração profunda) com regularidade...
Os desafios e qualidades foram
usados em um jogo chamado Repenser,
criado pelo Fábio do Senhor Sustentável. Este jogo é ótimo para estimular a criatividade
na hora de criar um projeto, e ao mesmo tempo trazer foco e direcionamento
prático. E o melhor: é muito divertido! Confiram no próximo post.
Para aguçar a criatividade, também
aprendemos uma dinâmica muito legal: Repensar Soluções. Confira aqui como facilitar.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Ciranda do Amor
Ciranda do Amor é da autoria de Lia de Itamaracá, compositora e cantora de cirandas. Pernambucana da Ilha de Itamaracá, Lia tornou-se famosa em todo o Brasil por divulgar a tradição das cirandas.
O vídeo abaixo mostra uma apresentação de Lia, em que ela canta duas músicas: Mamãe Oxum e a Ciranda do Amor.
Vale a pena, aliás, pesquisar no youtube outras apresentações e cirandas de Lia. São ótimas para ensinar em sala de aula e também para usar em paradas pedagógicas e reuniões. Afinal, quem não gosta de uma boa ciranda?
CIRANDA DO AMOR - Lia de Itamaracá
“Quero saber quantas estrelas tem no céu
Quero saber quantos peixes tem no marinheiro
Quero saber quantos raios tem o sol
Eu só desejo é a luz do seu olhar
Não sei, meu amor, não sei, meu amor
Não sei, eu não posso falar
Só sei, meu amor, só sei, meu amor
Foi na ciranda que aprendi a te amar.”
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